Passamos a vida a olhar para nós mesmos,
tentando descobrir o inevitável!
Para contrariar esses defeitos, vamos em
busca de quem nos é próximo, para descobrir os seus defeitos e assim colmatamos
um pouco as nossas imperfeições.
Todos nós sofremos de imperfeições corporais!
Uns conseguem atenuar, ou mesmo apagar com
cirurgias rápidas.
Outros, mastigam-nas durante a vida inteira,
sofrendo desse mal, como o mal que Deus assim o quis.
Mas as imperfeições do pensamento, são as
mais severas com que nos debatemos.
Muitos nem por sombras as assumem!
Normalmente associam-nas aos outros, como
fazendo parte integrante das suas personalidades. E assim livram-se (pensam
eles), do mal que causam aos que lhes são bem próximos.
E levam a vida, refugiados em drogas
receitadas no esconderijo de quatro paredes, levitando em melhoras residuais,
mas que não curam o mal que causam a quem ingloriamente tudo faz para, ao
menos, reconhecer esse terrível flagelo.
Com o decorrer do tempo, a paciência dá
sinais de se esgotar em tentar compreender e até ajudar, a reconhecer os sinais
bem evidentes, que vão de certeza quebrar uma união. Onde tudo indicava ser a junção
para a felicidade permanente.
Um deles parte para a humilhação (vendo
fantasmas em cada passo dado) e o outro, fazendo valer os momentos que ambos repartiram
nas poucas horas partilhadas. Releva porque, o prazer que
senti contigo, é de longe mais puro ao ínfimo insulto que te possa enviar!