sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Quem Assumirá O PSD



Depois de passadas as eleições onde MFL tudo jogou para conseguir vencer e convencer que era a alternativa mais consistente a um PS, caído no fosso da desgraça, num primeiro round, que levou a elevadas esperanças dos vencedores. Mas levantando-se para autentico guerreiro cosmopolita vencer tudo e todos. Surgem as já aguardadas mexidas dentro do PSD, para a normal sucessão da líder e toca a correr para se juntarem em grupos e como a união faz a força, vamos lá lançar para a ribalta social nomes bem conhecidos para assumirem este partido e de uma vez por todas, seguirem o rumo da mais que provável alternativa para o País (pensam o grupo dos novos notáveis sociais democratas) e nada melhor que usarem e espicaçarem Marcelo Rebelo de Sousa como o mais que provável sucessor de uma líder que não vai deixar saudades. Porque quem não ganha, deixa de ser a aposta politica para a continuação na busca das vitórias.
E lá estão todos a uma só voz, oferecer o seu apoio a MRS, e com isso lançar um aviso a Pedro Passos Coelho, para se manter resguardado nas trincheiras da oposição interna, porque a sua vez ainda não chegou se é que irá um dia chegar!
Paulo Rangel ainda a saborear a única vitória social-democrata e como tal o nome que neste momento tem mais poder nesta mistela de políticos laranjas. Já anunciou que apoia o grande professor, mostrando estar fora de ser um sério nomeado para assumir a liderança do PSD.
O professor por sua vez está resguardado esperando o momento certo para se pronunciar se aceita ou não repetir a façanha de anos antes.
Certo é, que se não existirem candidatos fortes para combater uma mais que provável candidatura de PPC. Ele, Marcelo avançará como o suporte vencedor para não deixar cair o partido nas mãos dos PEDRISTAS, já chegou o exemplo do Luís Filipe Menezes, que chegou viu e venceu. Mas de nada lhe valeu, em meia dúzia de meses bateu com a porta pequena e abandonou um cargo que ainda tem rosto. O rosto de alguém que notabilizou o PSD e que se mistura com a sua história.
E é nessa história que o PSD, quer se rever.
E nesta fase, é bem provável que seja o PROFESSOR a assumir a candidatura. Não só para espantar curiosos políticos que iriam revirar o PSD, num partido de leva e trás, com lirismos à mistura e já apostados em vencedores antecipados, que agravariam mais o fosso do acreditar no PSD, pelos seus seguidores.
Mas como o garante de um partido fiel à sua história e a princípios gravados nos seus fundadores.
Para já lançam-se os dados das tendências dos sociais-democratas que ainda detêm força para avançarem com futuros candidatos.
Dados esses já a rolarem numa certa direcção, para garantirem uma normal sucessão, evitando assim que nenhum outsider, repita o que ainda á bem pouco tempo se tornou num folclore social-democrata, que fragilizou grandemente este partido.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Vacinação Com ou Sem Segurança Total



Acordo aconchegado ao meu suporte diário que me inclina meigamente para si, num gesto que me dá a força diária para suportar as amarguras da vida que tardam a obter as respostas que desejo, para resolver problemas que envolvem o meu dia-a-dia e daqueles que me dizem muito.
Enfrento a manhã fresca que alivia o cansaço mental, mas que não impede a boa disposição e caminho cidade dentro, para aturar o aglomerado de pessoas que se deslocam para o coração desta cidade no dia de feira, que entope todos os caminhos a ela direccionados e criam o caos para quem se quer ver livre e seguir outras direcções.
Enquanto me dirijo ao local que necessito para resolver um ligeiro problema burocrático, vou pensando nesta vida, que nos acolhe no seu dorso, para nos afogar em lamurias constantes, num raiar de problemas que de uma forma mais ou menos premeditada brindam-nos de longe a longe.
Agora somos sujeitos à problemática gripe A (H1N1), que surgiu numa espécie de autêntico dilúvio e veio ensombrar o mundo causando alarme mundial seja no calor do deserto, ou nas terras geladas onde o homem mesmo nesse fim do mundo habita.
Com a chegada do primeiro lote de milhões de vacinas a Portugal que vai engrossar os bolsos das grandes empresas farmacêuticas ávidas para recuperar do prejuízo de uma recaída financeira sem precedentes. Sossegou-se um pouco o povo, já que uma boa quantidade delas estão à disposição dos primeiros a serem brindados com tamanha dadiva e assim evitar uma pandemia que como se constata pode ser real. Mas a meu ver, igual a tantas gripes que proliferam por esse mundo fora que infelizmente levam milhões de infelizes.
Só que logo que chegaram as primeiras vacinas e que já começam a ser administradas, surgiu a primeira polémica. Nos EUA, esta mesma vacina não tinha ainda obtido aprovação governamental e como tal, impedida de entrar no circuito normal do mercado americano.
Mas logo as instâncias responsáveis cá do País vieram a terreiro dizer que a vacina é segura e não tem efeitos nefastos para a nossa querida saúde.
Em que é que ficamos! Seremos mais capazes de fazer aprovar uma vacina que irá entrar no organismo de milhares de portugueses, primeiro, que o grande País que tudo descobre e nada é deixado ao acaso como os EUA.
Mesmo que eu veja em directo o director-geral da Saúde, Francisco George, vacinar-se numa de "dar o exemplo" aos seus colegas médicos e à população para a importância desta campanha (ainda não se sabendo que os americanos não tinham aprovado tão milagrosa vacina). Como o garante de segurança e prevenção numa gripe que segundo os especialistas, só agora começa a atingir o pico com a entrada do Outono e o consequente aumento dos dias chuvosos e frios, com a humidade a ser preponderante para aumentar os infectados e claro está, a campanha é para entrar a resguardar qualquer fluxo de infectados.
Eu não me vou vacinar. Não estou seguro dos malefícios futuros de uma vacina que está a deixar dúvidas na Sociedade.
Vou sim, me precaver e aos meus, para que sigam as regras gerais de evitar qualquer tipo de contacto e ter fé, que vamos passar ao lado desta gripe.
Que resolveu aterrar com ou sem aparato exagerado, dos que muito vão lucrar com esta corrida dos Países, a resguardar-se em stocks de milhões e milhões de vacinas, que daqui a algum tempo encherão as prateleiras de embalagens que terão que ter um destino.
Já tenho uma idadezinha para me lembrar de outras epidemias que se fizeram alarde e que deixaram mossas gravíssimas devido ao desconhecimento das possíveis implicações das suas contra indicações.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Espaço Da Inspiração Tem Um Ano



Decidi criar o meu blogue como já tantos outros o fizeram.
Eles são milhares que enchem a blogosfera de todo o género de comentários, sugestões e apreciações singulares.
Originando debates e opiniões, numa selecção de quem nos aprecia e de quem nos pode achar mais um. Com direito a ocupar o seu espaço nesta blogosfera que na maioria dos casos traduz aquilo que somos.
A 28 de Outubro de 2008 o Espaço da Inspiração, nasceu. Trazendo para a ribalta bloguista um pouquinho de algo que se passava nesta Sociedade a que pertencemos.
Lá está expresso um pouco da minha vida, com momentos simples e puros de uma família normal no meio de milhares delas.
Relato acontecimentos da agitação política que neste ano, foi fértil com eleições atrás de eleições.
Figuras relevantes que durante o ano se destacaram de uma maneira ou de outra.
Sonhos que todos temos e que quanto mais não sejam, alimentam a minha sede de viver. Nuns verdadeiros e alguns mais misturados com a ansiedade de terem um final feliz.
O meu percurso desde miúdo, numa geração onde a amizade superava as dificuldades e enchiam o tempo de aventuras que irão prevalecer até que a vida nos feche a porta e a abra noutro lugar, que é o segredo ainda por descobrir num mundo que tudo sabe, mas que esconde as soluções no bolso dos mais poderosos.
Enfim um ano passou!
Outro está a bater à porta do Espaço. Para seguir o mesmo rumo desde que nasceu.
Tenho meia dúzia, que me seguem diariamente.
Outros mais que me visitam regularmente.
E alguns, que de vez em quando, perdem um tempinho a lerem este cantinho. Que é um pontinho minúsculo no meio de tantos blogues que merecem a busca diária.
Um blogue é um Espaço que me dá um pouco de calma de estar comigo próprio e de registar momentos que focam a realidade actual e a procura de escrever aquilo que sinto que se passa comigo e com o mundo que me rodeia.
Espero que consiga estar regularmente no Espaço da Inspiração, como até aqui e saber que tenho um blogue que agrada a quem me segue.
A quem me segue desde já lhes prometo, que tenho força e vontade para andar por aqui mais um ano!

domingo, 25 de outubro de 2009

O Beijo é o Inicio da Paixão!



É o abrir portas a uma relação.
Onde lábios excitantes se tocam, num embate em muitos casos leve, leve. Já que a força empregue em lá chegar, levou a desatar o nó sentido em momentos infernais, que mais se assemelhavam a dias infinitos.
Que vai aumentando de intensidade e instantes depois, se espalmam obrigando a abrirem-se de par em par, numa ligação de encaixe perfeito abrindo um corredor que levará os sussurros ao coração de cada um.
E formam uma gruta húmida com ligação mútua. De onde surgem línguas ameaçadoras de desejo sexual tocando-se, num chorrilho de cambalhotas e numa avidez desesperante,
Momentos depois uma delas está presa nos dentes de algum deles e ao, puxada para se libertar roça nos dentes, tornando-se dura de excitação e inchada de necessidade de toque.
O beijo atinge o píncaro da exaltação desvairada e leva ao auge da perda de todo o controle e a emoção rasga fronteiras.
O beijo segue o desabotoar das roupas de uma forma brusca e vai pousando no corpo que se despe e é aquecido pelo seu ardor.
A língua apalpa os pontos sensíveis do ser que explora e lambe, lambe. Num vai e vem constante. Protegida pelos lábios que autênticos sanguessugas chupam no que tocam e cada toque é o rebate da união de dois seres num só. Perante a sofreguidão dos beijos, quentes e buliçosos.
O beijo é a tatuagem gravada no pensamento, para sempre!
O beijo pode ser oferecido, pedido, dado sem razão aparente fruto de um gesto intempestivo que não podemos evitar.
Em locais públicos fruto de uma juventude atrevida e nada preocupada com os olhares indiscretos.
Em recantos para afagar a paixão já a raiar o descontrole emocional.
Ou na intimidade de um desejo impossível de resistir, dando azo a uma entrega que só é travada num libertar de emoções dantescas desfeitas em murmúrios de paixão.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Núcleo Duro de Ministros Protegerá os Novos


Aí está o novo elenco Ministerial!
Homens e mulheres preparados para serem paus para toda a obra e chefiarem cada Ministério à sua guarda de costas largas, prontos a enfrentarem uma oposição que não vai ser pêra doce durante a próxima legislatura.
Aí não vai ser não!
Foi-se a maioria onde metade dos Ministros que segunda-feira tomarão posse, se habituaram ao longo de quatro anos e meio a usar essa maravilha que o povo lhes oferece. E só foi servida de bandeja duas vezes desde que as Eleições foram livres e abertas a quem quer ter o privilégio de eleger os seus representantes nacionais.
Agora abre-se novo capítulo e com o fim da maioria iremos ter a certeza de grandes entraves, para levar a cabo a obra que esta equipa de Ministros assumiram realizar, já que o desafio de enfrentar uma oposição ávida por sangue político é bem estampado no rosto dos seus líderes.
Por isso é fundamental que este elenco seja caracterizado pela competência a todos os níveis. Sobressaindo o abrir os caminhos da justiça, o desanuviamento do drama social, a estabilidade do ensino e o progresso do País além fronteiras.
Oito deles transitam fruto do bom trabalho realizado reconhecido por quase todos e como tal nada a opor à sua continuidade. Quem é bom é sempre lembrado e convidado.
Dois deles mudam de pasta uma espécie de promoção já que são homens com horizontes alargados e estão prontos a agarrar o que aí vem, em áreas frágeis como a Economia, nesta fase que passamos, um pau de sete bicos.
E a Defesa sempre renitente e carente, desabafando para o interior do seu quartel-general já que obedecem ao princípio de honrar a estabilidade Democrática, mesmo que tenha de engolir de quando em vez, alguns sapos vivos.
E surgem nove novos Ministros! Dos quais um Secretario de Estado.
Que vão substituir os que foram relegados, ou que porventura não quiseram continuar pelas mais diversas razoes.
Durante estes dias que antecederam o anúncio do Elenco Ministerial, sentiu-se um tentar descobrir, quem abandona e quem substitui.
Mas nada puderam deitar cá para fora. José Sócrates guardou a sete chaves a lista da sua equipa e quando foi anunciada, a surpresa foi verdadeira.
Dos que foram deixados no virar de página, surpresas não prevaleceram, porque já eram esperadas as suas substituições.
Agora quem vai ocupar as suas pastas é um desafio para todos!
A maioria não é conhecida do grande público.
A primazia foi dada às mulheres para gáudio do lado feminino. Uma aposta de Sócrates que premeia mulheres em áreas sensíveis como do Trabalho e da Solidariedade Social. Com a enorme tarefa de minimizar conflitos laborais que acabam em mais e mais desemprego com repercussões preocupantes na Sociedade.
Na Educação, outra área de uma sensibilidade a toda a prova, pronta a explodir em manifestações nacionais a qualquer momento. Onde os professores esperam desconfiados das novas medidas desta nova Ministra.
Espera-se mais visibilidade no Ambiente e na Cultura, parentes pobres em relação aos outros Ministérios, embora tão ou mais importantes, já que tanto um e outro primam pelo preservar o que é património de todos e com a responsabilidade de o doar sem destruições às novas gerações.
Um elenco que integra um numero de mulheres a ter em conta. E como tal começo por dar os parabéns a quem acreditou que as mulheres são o futuro de o País ultrapassar os obstáculos tão espinhosos que nos esperam nestes próximos quatro anos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não Gosto da Chuva. Não Gosto Mesmo!



A chuva devia de aparecer quando a noite já vai alta e assim cair sem afectar ninguém e até ajuda a combater as insónias, já que é agradável ouvir a chuva cair quando já estamos no quentinho prontos para adormecer e descansar o corpo obrigado aos esforços contínuos de um dia de trabalho.
Mas pelo correr do dia a chuva é nefasta!
É um martírio para se conduzir, em estradas repletas de trânsito, sempre com as escovas num vai e vem constante, que irrita quem vai ao volante e obriga a uma atenção redobrada.
Levamos com ela pela roupa abaixo, quando percorremos o passeio e como se não bastasse, ainda somos autenticamente agredidos com uma vareta em direcção ao peito, das pessoas que de guarda-chuva na mão sendo mais pequenas fazem do mesmo o abre alas para continuar o seu caminho.
A chuva deixa o dia negro!
Negro de alegria, pairando a tristeza nas pessoas, que abrigam a cabeça dentro do guarda-chuva, mas o resto do corpo é martirizado com esta irritante queda de água que ensopa a roupa colando-se ao corpo esfriando-o do calor tão necessário para no mínimo suportar tal intempérie.
Negro da luminosidade, que se esconde por trás das nuvens negras autênticas barreiras intransponíveis e que vigiam os nossos passos num vai e vem rotineiro, que às duas por três, nos abençoa com um chuveiro bem forte que encharca os caminhos por onde passamos, enlameando as avenidas carregadas de prédios que ficam á mercê desses contínuos chuveiros, encharcando as entradas e levando atrás de nós as passadas pingando gotas ininterruptas de água, até que a entrada do apartamento seja o caleiro onde desagua finalmente o que resta da chuva que nos obrigou a transportá-la até ali.
Prefiro o frio, mesmo o frio intenso, do que o raio da chuva e logo eu que detesto andar de guarda-chuva e claro paro o carro e toca a correr vá para onda vá.
Sou logo recebido por fortes bátegas, pensando que chove pouco e corro o mais rápido possível, imaginando que a chuva é mais vagarosa e não chega a apanhar-me.
Mas apanha-me num abrir e fechar de olhos, mais fechados porque até pelos olhos dentro ela me encara.
A chuva é preciosa, sem dúvida dizemos todos!
Então que o Divino Espírito Santo a mande para o bem de todos pela noitinha. Onde estamos resguardados no quentinho, ouvindo o seu uivo bem juntinho à nossa jovem num prazer aconchegante que embala o corpo e saboreia a chuva do lado de lá da janela.
Só que choveu de noite. Continuando pela manhã sem interrupção alagando a terra. E a tarde vai dar lugar, novamente à noite com a chuva a fazer questão de nos ensopar.
E quando era miúdo, chovia dias e dias sem parar.
O fogão era o poiso das botas para secarem.
As meias talvez secassem nos pés, não sei. Só sei que não eram com a fartura dos dias de hoje onde um estendal enche-se de peúgas.
E chovia sem parar. Chovia uma semana seguida.
Os rios enchiam. As estradas eram o caminho que a água seguia em direcção aos campos que serviam de foz. Mas os campos alagavam-se e tornavam a enviar a água rua fora e saltávamos com as calças esticadas de um lado para o outro na vá tentativa de pousar num local menos profundo, onde a água não cobrisse as botas. As únicas que possuía, porque o tempo era de vacas bem magras e botas só aquelas para a semana e os Domingos.

sábado, 17 de outubro de 2009

A Nova Rapaziada Apresentou-se para Tomar o seu Lugar na Assembleia



A Assembleia da República encheu-se de deputados principalmente de muitas caras novas, para mais um ano de debates e querelas nas interpelações.
Depois de quatro anos de maioria onde o PS, lograva ver aprovado tudo o que se debatia nesta casa, apesar de ser confrontado pela oposição, que tudo fazia para, pelas palavras muitas das vezes bastantes inflamadas, provar que o partido do governo estava no caminho do quero posso e mando. Mas no momento de votar nada podia fazer porque a maioria do PS, bastava e sobrava para ver aprovados os diplomas por si apresentados.
Só que a partir de agora nada será como dantes!
Irá existir mais confronto verbal, que irá por os cabelos em pé ao Primeiro-Ministro (outrora com maioria, a partir de agora sem essa poderosa muleta) E aos seus Ministros quando a sua vez chegar para dizer de sua justiça, perante a injustiça da oposição.
Mais moções rejeitadas e também outras mais aprovadas. Poderá se andar nisto dias a fio. E terá que existir acordos de princípio para que o governo aprove os seus diplomas já que a maioria detida até então, deixou de existir em virtude dos resultados das recentes eleições.
Portanto irão ser animados e até a raiar o confronto verbal a queimar os limites, as diversas Sessões da Assembleia já que nenhum líder da oposição se mostrou aberto a coligações e até mesmo acordos pontuais. Por menos perante a opinião pública.
O figurino do Parlamento alterou-se significativamente. Passou de uma maioria de direita para a maioria de esquerda e com o partido do governo também de esquerda, espera-se belos confrontos entre esquerdas com a direita de perna alçada a curtir o desfiar de acusações.
Mas nesta abertura, depois de umas Eleições que encheu os partidos mais pequenos de deputados. Onde vão engrossar as bancadas dos Bloquistas e dos Centristas como à muito não se via. Sendo mais acha para a fogueira, para incendiar o Hemiciclo aquando das interpelações e em alguns casos em tudo o que mexa.
E assim abriram-se as portas ao baptismo de 105 novos deputados, dos quais o filho do Presidente cá do sitio que durante 20 anos governou a seu belo prazer a Câmara sendo um dos bastiões nacionais a ser derrubado nas eleições ainda quentes, com mais surpresa que o muro de Berlim.
E lá estavam todos eles a serem recebidos pelos mais velhos, num baptismo a cheirar a praxe, dentro dos modos que se espera numa casa onde se regem os destinos da nação.
Serão 105 novos deputados que depressa aprenderão as regras com que a casa se rege, depois de passada toda aquela tremideira e os dias levarem o cheiro a carne fresca.
E não vai tardar muito que entrem no abraço que envolve a mística daquela casa, que é servir quem lá está. E não quem a vê de fora, os milhões de cidadãos que com o seu voto os puseram lá para servir o País e as regiões onde todos eles se apresentaram para serem eleitos.
Faço votos para que no meio desta mais de uma centena de novos deputados, surjam assim o desejo, grandes promessas para que possam melhorar o conceito que hoje a esmagadora maioria dos portugueses têm dos deputados da Nação.


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Estrela dos Nossos dias Guiou-me para o que Me Tentavam Oferecer


Ainda a manha nascia quando meti o carro à estrada e fui procurar quem me acenava!
Segui a estrela como há dois mil anos. Só que a estrela de hoje nada tem a haver com a do salvador. A minha estrela era o telemóvel esperando que tocasse para me indicar o local exacto onde iria parar, esperando pela visão de alguém que me acenava.
Passou meia hora e nada se passava!
Olhava o telemóvel de soslaio para ver se tocava, mas ele lá continuava pousado e dormitando, já que sete horas da manhã é hora de ainda, esticar os braços numa preguiça de apetecer cama.
Passou uma hora e nada se passava!
Uma centena de quilómetros já deixados para trás numa velocidade a roçar a imprudência já que a ansiedade tomava conta do subconsciente.
Preciso de um café entro na estação de serviço e rapidamente sorvo o cafezal e pés ao caminho que se faz tarde.
Preciso de encontrar quem me acenou para a seguir. Rumo ao encontro entre dunas, ou matagal. Mas penso que será a céu aberto para melhor comparar a curiosidade de saber primeiro quem és.
Já vou nas duas horas de estrada, agora cheia de semáforos que arrasa os nervos e atrasa o ponto de encontro.
Nisto a estrela ilumina-se. Ou melhor, o telemóvel toca numa música que serve de alerta e já velha conhecida como um grito de aviso.
Sim, sim conheço esse local!
Estou perto meia hora talvez!
Até já!
A estrela dos nossos dias acabada de me dar as coordenadas e lá vou eu, de encontro a quem me acena.
Cheguei e contemplo onde me encontro!
Um parque cheio de mesas de pedra convida para sentar e desfrutar de toda a frescura de um princípio de Outono, mas ainda quente para procurar a sombra.
Acenas-me com aquilo que trazes e está à minha disposição.
Rejeito o que me ofereces! Talvez, ainda mal refeito do aparato da tua chegada.
Carro de encher o olho e postura de quem está ali para não perder tempo.
Apercebes-te que algo não está a bater certo. Convidas-me a um passeio pela Avenida rodeada de grandes árvores numa extensão de quinhentos metros.
Conversamos demoradamente sem nenhum abrir o jogo. Já que o segredo é a alma do negocio.
Chegados ao final da Avenida e já um pouco cansados por calcorrear paralelepípedo que estragou as biqueiras dos sapatos já que o desnível era em algumas zonas autenticas barreiras para dar o paço normal de uma caminhada.
Sentamo-nos no barzito com cadeiras de ferro e o tampo em madeira e lá continuamos numas tretas rodeadas de episódios das nossas vidas para abrir o à-vontade, já que o clima continuava num impasse de auto confiança.
Como a hora do almoço chegava e nós nem atávamos nem desatávamos, resolvemos ir degustar o prato da região ao volante da tua bomba ao som de música portuguesa que enchia a viatura de clima bem romântico.
O almoço entrou pela tarde dentro e insinuações a roçarem o desafio.
Há toques de pernas, há toques de mãos. Há olhares trocados de forma suspeita.
Será do vinho espumante que sobe à cabeça num abrir e fechar olhos. Ou da conversa que já está a ir longe demais para o fim que nos cá trouxe.
A hora avança e nem damos por ela!
Relembras o que é o principal, da nossa estadia nesse local e pronto voltamos ao tema do início e vá lá, vai haver entendimento.
Mais um copo do vinho dos piquinhos e sela-se o acordo de cavalheiros. Num brinde de copos aos lábios e um olhar penetrante que me obriga a bater o dente na taça fazendo melodia.
Regressamos ao local do encontro na bomba da felizarda. Carro de luxo e mulher que o bem merece.
Regresso no meu e ela lá vai à sua vida naquela bomba que enche a rotunda onde nos separamos. Valeu a viagem e a estrela que me levou a quem me acenava.
Mulher que sabia o que queria. Mas contentou-se com aquilo que colheu, porque era só o que eu tinha para oferecer.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Dia Seguinte à Grande Vitória



Hoje corri a cidade para saber as novidades devido ao resultado eleitoral que acabou com o domínio laranja, que embandeirava em arco neste Concelho desde a primeira Eleição, já lá vão mais de três dezenas de anos.
E por onde passava só se falava da grande façanha!
Muitos gritavam que um novo 25 de Abril, nasceu em Barcelos.
Ninguém ficou indiferente ao derrube do bastião laranja na cidade e o povo de Barcelos, não se cansava de expor os seus sentimentos, numa noite longa, conforme as horas avançavam e os resultados iam aos poucos mostrando que a realidade de a Câmara mudar de partido poderia ser possível.
E foi possível!
Mas ninguém o esperava. Todos sabíamos que o PS, iria conseguir roubar a maioria ao PSD e conseguir bater-se até ao fim.
Agora vencer e por 973 votos de diferença, era pouco plausível mesmo para os mais confiantes.
Todas as Eleições realizadas até esta ultima, eram previsíveis em relação ao vencedor.
Bem cedo se descobria conforme os resultados das Freguesias do Concelho iam chegando á Sede laranja, que a vitória era um dado adquirido e duas horas depois a cidade recolhia-se num sono profundo já que nada de novo acontecia e até o PSD, nem se dava ao trabalho em festejar, já que a vitória era um dado adquirido. E já eram tantas, que se tornou um hábito.
E andamos nisto anos e anos, num mais do mesmo, só mudando um ou dois Vereadores, para que o Presidente trouxesse sangue novo para amparar as suas jogadas e alicerçasse ainda mais o total controlo de um Concelho subjugado às suas directrizes.
E a mudança deu-se porque, o povo se sentiu enganado no abuso dos preços galopantes da água que aumentou sem rei nem roque e iria por aí fora sem ninguém por fim a isso. E entrando uma nova Câmara será uma certeza o reduzir para metade os preços exorbitantes, como foi amplamente prometido!
O problema dos caulinos, que se arrastavam anos a fio em manifestações das Freguesias mais directamente envolvidas, com gravíssimos atentados aos solos, mas de nada valera. As empresas entraram campos adentro com a conivência da Autarquia.
E a indefinição do aterro sanitário que ora vai para esta Freguesia e semanas depois, pára aí que talvez já irá para outra Freguesia. Num processo pouco claro que só parou num stand bay necessário, porque as Eleições estavam à porta.
E gritante, o desemprego já arrasta famílias para se socorrer da caridade, para dar de comer aos filhos. E esta Câmara nada fez para atenuar um problema que era previsível num Concelho agarrado à Industria Têxtil, deixando que se atolasse em encerramentos e só agora perto das Eleições é que o drama do desemprego seria o principal problema a combater pela Autarquia.
E claro, um mar de gente, deixou as suas Freguesias e rumou à Avenida da Liberdade para se juntar à chegada do vencedor e mostrar-lhe que a vitória era daqueles milhares de apoiantes que levaram à queda do imperador da terra dos galos e coroasse o recente conquistador numa façanha que tão cedo irá perdurar na memória dos Barcelenses.
E como forma de pagar um apoio fantástico que deu ovos de oiro, o novo Presidente, horas depois de uma festa apoteótica, deslocou-se a uma empresa para agradecer e no meio de champanhe e brindes, prometeu cumprir tudo o que o seu programa estipulava numa campanha feita de crescendo como as ondas que de insignificantes ainda longe ganhando vida. Quando chegam ao destino final, surgem fortes e tudo vencem.
Num Concelho amorfo virado para o marasmo de uma governação que arrastava no poder vitalício que já ameaçava passar de pai para filho. Esta mudança será sem dúvida uma lufada de ar fresco bem necessário!

Foi Derrotado o Bastião Laranja que se Apossou do Poder no Maior Concelho do País




Afinal Barcelos abateu o bastião Social-Democrata que desde que as Eleições foram uma conquista para todos os portugueses, se instalou nesta cidade que é a minha e dela não arredava pé como se de um bem adquirido se tratasse.
Pouca gente o previa apesar de nestes últimos dias que antecediam as Eleições, existir já uma janela semi aberta para perscrutar a mudança.
Esperou-se pelas horas seguintes de uma contagem Freguesia a Freguesia, para se concluir que a vitória era uma visão real e ao alcance dos Socialistas Barcelenses.
A vitória começou a tomar forma com os grandes resultados do PS, obtidos nas Freguesias periféricas e desde logo a vitória seria possível de alcançar.
Pé ante pelas Freguesias mais distantes deste grande Concelho, colhendo os resultados finais, mais se convencia que a derrota era uma realidade ali bem perto das mãos de todos os Barcelenses.
Os resultados tardavam em chegar para se apurar o vencedor e três horas depois do encerramento das urnas, a vitória do PS de Barcelos era a certeza para alegria de muitos Socialistas Barcelenses e a desolação para os Sociais-democratas ainda incrédulos pelos resultados já conhecidos.
Trinta e tal anos depois de domínio Social-Democrata, onde imperou o quero, posso e mando devido as sucessivas maiorias. Finalmente o PS vence e vai mudar todo o figurino de uma Câmara que sempre conheceu uma só cor partidária.
Parabéns a quem apostou em Miguel Costa Gomes, porque apostou na mudança, na esperança e no acreditar que seria possível derrubar o muro Fernando Reis (grande derrotado) e os seus acólitos num Concelho onde o partido laranja era dono e senhor de tudo alterar e tudo oferecer a quem lhes beijava as mãos.
Barcelos mudou de partido! Vai mudar de política, vai cumprir o seu programa que se baseava em corrigir os grandes disparates feito por esta Câmara em matérias tão sensíveis como o negócio das águas.
As obras que nem atam nem desatam, para prejuízo dos utentes e projecção de um Concelho que com este Presidente, estagnou no tempo comparativamente com os Concelhos vizinhos.
Parabéns ao PS e fundamentalmente ao seu candidato e a quem apostou nele!

domingo, 11 de outubro de 2009

As Eleiçôes Das Caras que Nos Cruzamos Diáriamente


Está um dia lindo!
Cheio de sol a cheirar a Verão de São Martinho e lá vou eu a caminho da escola onde está a minha Secção de Voto.
A escola enche-se de curiosos. Amigos dos candidatos e os próprios candidatos que se juntam com os membros das listas e acompanham o andar da votação centrando-se no vai e vem das pessoas que se sentem felizes com um dia tão belo que até convida a uma fugida à escola para votar e cumprir assim o seu dever.
Hoje levo o meu filho para votar pela primeira vez!
Estava reticente em me acompanhar mas lá foi junto a mim a comungar de um novo passo na sua vida, escolhendo quem bem entende para gerir os destinos dos três órgãos, que comandam a vida dentro desta cidade e do próprio conselho, com 89 Freguesias o maior do País.
Embora os jovens de hoje pouco ou nada se interessam pela política, mas lá me acompanhou e confesso que não sei em quem ele votou.
A Escola tem dez Secções de voto, são quase quinze mil eleitores e concentram-se muita gente em volta das Secções para votar.
Depois na entrada, quando uns abandonam e outros se cruzam para irem votar, revêem-se amigos, à muito não vistos, porque vivem noutros locais. Aproveitando esse dia para estar com familiares e amigos e assim juntam o útil ao agradável num dia que se espera aberto a rever momentos de tempos já distantes mas engraçados, agora que juntos se descrevem as emoções sentidas.
Quanto aos resultados, as sondagens caseiras feitas mediante as campanhas para os vários órgãos, leva-me a sentir que tudo vai ficar como dantes!
Na grande Freguesia do Conselho onde voto e vivo, não existirá mexida. Apesar de o candidato ter trazido alma nova e despoletar uma entrega total do partido que lidera os destinos da Freguesia (PS), para que não seja destituído. Já que o jovem candidato que se apresentou como alternativa, possuir um currículo humano e social a ter em conta, destacando-se todo o seu empenho numa campanha feita com responsabilidade e elevação.
No que concerne à Câmara Municipal, o cenário é o inverso!
Uma Câmara desde sempre PSD, que nas Freguesias periféricas não consegue vencer e por isso virando todas as suas baterias para as freguesias mais interiorizadas, onde aí, o Presidente é rei e senhor dos votos de todas as gerações. Que lhe garantem à partida a reeleição para mais um mandato. Apesar de nestas Eleições o PS local tudo ter apostado num Candidato que lidera a Associação Comercial há vinte anos com provas dadas e figura respeitada.
Penso que o melhor que conseguirá é retirar a maioria absoluta ao PSD e perdendo por pouca margem. Se assim for a derrota saberá um pouco melhor roçando o cheirinho de uma vitoria na próxima etapa já daqui a quatro anos.
No que diz respeito a Portugal, Lisboa será do PS, com uma vitória a não deixar dúvidas a quem quer que seja, sendo mais um tiro no escuro de Santana a ver a sua figura a ser arrastada pelas ruas do insucesso.
O Porto continuará a ser um rio, de costas voltadas para a grande Instituição portista. Vencendo pela maioria numa cidade onde a grande figura se chama Pinto da Costa, mas, não consegue chamar para a candidata por si apoiada a vitória que ele amplamente desejava. Por um sem número de razões.
Nas restantes cidades capitais de Distrito, tudo irá se manter como até aqui, verificando-se mudanças em três ou quatro, mas só concretizadas ou não, depois da contagem dos votos.
Surpresa já houve, o triste episódio da morte de uma pessoa a tiro, que manchou este acto que decorre de uma forma ordeira num belo dia cheio de sol.

sábado, 10 de outubro de 2009

Obama Recebe o Prémio para Levar a Paz ao Mundo



Obama continua na senda do reconhecimento!
Ainda mal aquecendo o lugar à frente dos destinos da grande Nação Americana, onde é sujeito a ir ao limite da sua capacidade para lidar com as grandes decisões que abalam a América e o Mundo, por arrasto. Lembrando esta última que divide os Americanos, tendo que tomar a decisão de olhar para o Afeganistão como um País que cercou os terroristas e mais cedo ou mais tarde os encerrará num beco sem saída, enviando mais militares.
Ou deixando-o à mercê desses mesmos terroristas, prontos a fazer dele a rampa de lançamento em direcção ao Mundo, para darem azo às suas loucuras demoníacas. Se aceitar dar ouvidos aos milhões de Americanos que não querem ver os seus filhos serem engolidos por emboscadas traiçoeiras, que os mandam de volta a casa enrolados na bandeira e fechados para a vida.
E não é que neste dilema, Obama recebe a notícia de ter sido galardoado com o Prémio Nobel da Paz!
O mundo ficou feliz com tamanha notícia!
De um lado ao outro deste planeta, todos foram unânimes em reconhecer o mérito de Obama ao ser galardoado. E ele próprio numa humildade que já o caracteriza e lhe confere elevada admiração, salientou a honra em se juntar a tão ilustres personalidades que já receberam tamanha distinção.
Mas é um feito admirável um homem que praticamente ano e meio antes, era um adversário sem experiência para grandes voos na conquista de um lugar de relevo na politica Americana, já que tudo se conjugava para que o próximo Presidente dos EUA, saísse das figuras lançadas e escolhidas a dedo para ocupar tão prestigiado trono. Fosse ele o escolhido pela maioria dos Americanos numa Eleição que ficará na história, por mais que os anos passem, como o primeiro negro a assumir a cadeira que foi de George Washington.
E foi o primeiro a ser galardoado como Nobel da Paz, ainda com tarefas inacabadas e como tal sem alardes de grandes feitos, mas com selo de alcançar a tão desejada Paz.
Então porquê que foi o escolhido!
Porque é um homem que transpira Paz. E vai incrementá-la em locais que até agora impossíveis de serem concretizados.
O Médio Oriente será finalmente visto como o berço da Paz, graças ao esforço deste homem que está a lançar as sementes de encontro aos campos onde vivem Palestinianos de um lado e Israelitas do outro. E essas sementes, germinaram num só campo, dando fruto de árvores que serão colhidos mutuamente e repartidos pelos dois povos sem barreiras, nem restrições.
O flagelo das armas nucleares será reduzido pelos esforços deste homem que a cada uma que for destruída libertará milhões de pombas brancas para pousar nos beirais das casas, alegrando quem lá vive, que podiam ter um fim dantesco se uma dessas tivesse esse destino.
Enviar intermediários, ou mensagens com o seu punho, para se inteirar de conflitos que se avizinham, como: instabilidade Iraniana, nervosismo Venezuelano, descontrole Hondurenho. Serão apaziguados e até solucionadas, graças à enorme capacidade de liderança, respeito, consideração que a hombridade de Obama reflecte.
Por saber que tudo isto é possível, é que os responsáveis por escolher o Galardoado ao Prémio Nobel da Paz de 2009, votaram em Obama.
O Presidente dos Americanos e o homem da Paz no mundo!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O PSD Foi Dar Uma Mão ao Candidato, mas Lançou Avisos ao PS




Manuela Ferreira Leite deu destaque bem no interior norte de Portugal, que o PSD, afinal não perdeu assim por diferença que se notasse, como muita gente faz querer parecer. E até acaba de infringir uma derrota ao PS, ganhando-lhe três a um em deputados pela Europa, sinal de bons ventos para as Autárquicas que estão com um pé nas urnas.
Todo este clima de euforia, com Espanha á vista, que deixou de morrer de amores á algum tempo num soltar de língua contra as intenções Espanholas para porem a rolar o TGV por Portugal dentro. Criando um ligeiro alvoroço na opinião pública dos dois Países, mas tudo passou e também tudo não passou de um desabafo aberto a todos, quando devia ficar guardado nas paredes Sociais-Democratas.
Tudo isto muito bonito no apoio ao candidato laranja por Bragança, criando entusiasmo nos alegres simpatizantes que todos decorados de laranja lá rodeavam a líder e o candidato.
Só que MFL, não abriu a boca para a verdade já que o PSD, ganhou três deputados, mas na contagem final de votos, o PS venceu com larga margem e como existe uma votação para dois círculos eleitorais o PSD, logrou arrecadar três deputados como uma dádiva caída do céu para MFL e com isso serviu de argumento para inflamar os laranjas de Bragança que muitos deles viram ali uma pequena vitória.
E claro no meio do entusiasmo, para este povo habituado às amarguras da interioridade, ver uma líder gritar alto e em bom som que alianças com o PS, nunca!
Que o Engenheiro Sócrates tire o cavalinho da chuva se pensa que ela, MFL, irá acudir aos Socialistas para deixarem passar diplomas como dá cá aquela palha, nunca!
Que pense desde já continuou MFL, um pouco entusiasmada com a sua performance, que não existirá pacto nenhum seja qual for o assunto, para viabilizar o orçamento. Nem mesmo com a abstenção o PS pode contar, nunca!
E o povo aplaudia e apupava quando a líder falava no PS.
Portanto continuava MFL, aqui nesta capital, onde o PS (mais apupos), nada fez para contribuir para diminuir a interioridade deste povo tão martirizado ao longo destes quatro anos. Devemos dar o nosso voto ao candidato Social-Democrata por Bragança, o único que ainda rema a favor da maré, para puxar o oceano que se alaga em fundos financeiros, mas que cá não chega em matéria de apoios fundamentais para que o interior consiga apanhar o barco da modernidade e da facilidade.
Só aqui o nosso candidato e fez o gesto com a mão para o homem se chegar mais para a frente do palanque para que todos o vissem, poderá dar alegrias a este povo, porque tem obra feita e vai continuar a expandi-la, alargando as fronteiras cá da terra encurtando a distancia entre o litoral e o interior norte.
E o candidato levantou os braços numa de agradecimento e acanhado talvez por estar em presença da líder que lá chegou bem ao interior Português, pronta para lançar uns recados ao Primeiro-ministro Sócrates. Retirou do bolso, pequenas notas para começar o seu discurso e mostrar trabalho de casa á líder porque não é todos os dias que se tem ao lado bem na terra onde o viu nascer, tão famosa personalidade.
E nós que assistimos via TV, ao acompanhamento de MFL, pelos candidatos autárquicos neste País, ficamos a saber pela boca da dita senhora que não haverá qualquer tipo de acordo do seu partido com o partido do governo. Porque o PSD, tem mais votos que toda a oposição junta. E como tal é um partido com responsabilidades e saberá actuar quando for necessário para o bem do País e dos Portugueses.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

As Eleiçoes que Ocuparam o País Durante Meio Ano


Entramos nos últimos dias, de uma semana que se prevê longa nesta atribulada vida de eleições, que se iniciaram no começo do Verão, com a vitória dos Sociais-Democratas, que se sentiram no pedestal da alternativa e deixaram-se caminhar, embrenhados nesse sucesso pelas praias quentes do nosso País gozando os louros de uma vitória.
Mal sabendo que o sucesso pode ser efémero e esfumar-se ainda as canas da festa estavam quentes, como se constatou numas eleições amplamente concorridas numa campanha levada até à exaustão e no final todos venceram. Todos não!
Só perderam os Sociais-democratas, os tais que haviam cantado vitória nas Europeias e de uma vitória segura feita de pés de aço, lograram a derrota sem margem para dúvidas, num afundamento que as sondagens já haviam traçado só três dias antes, depois de se alongarem em empates técnicos que equivaliam a esconder a tendência de que quem é Socialista aí permanece até perder a fé nos seus dirigentes. E alguns já carregados de histórias que marcaram o País, neste caminhar de liberdade ainda não muito distante.
Entramos na recta final da Campanha Eleitoral para as Eleições caseiras como lhe chamo! E que encerrará um ciclo exausto que fartaram o País.
São eleições por tradição Sociais – Democratas, nesta fase onde a líder caída em desgraça, irá deixar o cargo, já com olho piscado por dois ou três.
Pelo menos um já conhecido de recente combate, mas se avançar, outros já amadurecidos e com provas de terem lá estado, não vão deixar que o benjamim, assuma o lugar depois de estar à espreita da escorregadela da líder e sair do covil de peito feito para alcançar o que demorará anos a se concretizar.
É uma campanha porta a porta e desta vez acompanhada pela chuva, que os vencedores dirão que abençoada.
E os que ficaram aquém das expectativas irão se conformar com os resultados e irão se recordar pela vida fora, das chuvadas que apanharam e do esforço que se tornou inglório.
São eleições já com raízes implantadas nas localidades. Onde a mudança é quase impossível e é um, do mais o mesmo.
Luta-se pela alternativa Eleição após Eleição e no final é o desgosto da derrota, ou o consolo de retirar a maioria àqueles sacaninhas. Ou então a já esperada derrota já que o sistema instalado assim dita leis.
Mas também vai surgir as surpresas de conquistar bastiões com as bandeiras hasteadas anos e anos nos Paços do Concelho. E os heróis irão emergir como os conquistadores da descoberta em derrubar castelos fortes como o betão, mas derrubáveis pelo voto de quem quis a mudança acreditando no candidato da esperança.
Será também a última corrida de beijos e abraços ao povo leal, que irá votar pela derradeira vez no final de um ciclo para quem já se habituou ao gosto pela cadeira de autarca!
Será o definitivo mandato para as figuras já sobejamente conhecidas, tanto a nível local e até a nível nacional como os autarcas que tudo comandam nas suas cidades.
Outros mais modestos que lideram os destinos das suas Freguesias.
E sendo o último mandato de quatro anos, espera-se que terminem em grande e deixem o trabalho feito com a dignidade que se espera deles.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

É Feriado Mas Não é Domingo




Deitei-me tarde já a madrugada batia nas janelas da sala onde repousava, vendo um filme que retratava um herói que o tempo guardou na historia. Para que as gerações se apercebam que no século passado existiu esse e alguns mais, que tudo deram por uma causa. Por um País. E por um amor.
E adormeci a pensar nos heróis dos dias de hoje!
Heróis que se transformam em pó num abrir e fechar de olhos, já que as suas performances se perdem em actos mais empolados do que propriamente em abnegadas causas e que só servem para alimentar uma industria ávida por lucros materiais e que não olham a meios para os obter.
Levantei-me cedo, fui obrigado! A barafunda familiar a isso obriga.
Custou-me porque estava tão bem. No meio de sonhos, porque uma pessoa sonha até morrer e estes eram tão bonitos e tão reais que me agitavam graciosamente de encontro a uma porta envidraçada que mostrava o que ia lá por dentro e eu caminhava ao seu encontro de mãos estendidas pronto a agarrar o que me ofereciam.
Caminhava de passada firme e resoluto, porque sabia que não podia desperdiçar esta oportunidade, única e que podia desaparecer num clic se entretanto eu oscilasse.
Por isso lá estava perto dessa porta envidraçada e tão transparente que eu senti dificuldades em descobrir por onde entrar.
Sabia que a porta existia numa imensidão de vidro e já contemplava o que me aguardava do outro lado, mas estava difícil descobrir o raio da porta.
Tacteava, tacteava para encontrar a ranhura no vidro, sabendo que era aí que se encontrava a porta, mas nada!
Nisto o sonho evaporou-se e a janela abriu-se de par em par mostrando o dia cinzento e a ordem para levantar.
A água do banho estilhaça os sinais de ressaca e ainda aturdido por não conseguir abraçar o que estava para além da porta envidraçada enfrento a manhã a ameaçar chuva e respiro profundamente este ar que me revigora os pulmões e caminho calmamente de encontro ao café mais longe para poder andar um pouco e despertar ainda mais.
O café é uma bênção!
Dou uma vista de olhos ao JN, saboreando três bolachas sortidas recheadas de chocolate que é a minha perdição.
Regresso a casa e a chuva já ameaça, vinda de um céu escuro cheio de nuvens negras que se esbarram umas contra as outras e produzem um som estridente que abafa os megafones da Campanha Eleitoral que já irrita.
Só que estou desprevenido e a chuva envolve-me num abraço que dispenso e corro, corro.
Estou a quinhentos metros de casa e a chuva acompanha-me a cada passo.
Os raios clareiam um pouco a manha escura e ouve-se o estampido ainda longe, para causar pânico.
Mas chove com a graça de Deus, já dizia a minha avó.
Abrigo-me na entrada de um prédio, não tenho paciência para esperar que ela pare um pouco. E outra corrida e outra entrada para me abrigar.
Pronto, faltam cinquenta metros já descortino a entrada e corro a bom correr. Parece que quanto mais corro mais me ensopo.
Estou bem molhado quando chego à entrada e olho por mim abaixo e interrogo-me:
Pareço os putos que deambulam por aí nas entradas dos prédios e tudo o que der. Para curtir os skates, numas correrias infernais, todos ensopados que os longos cabelos já se colam ao crânio. Cruzei-me com alguns.
Podia ter esperado e até tomado mais um café para que a chuva parasse. Tinha tempo, todo o tempo do mundo!
Já há muitos anos que não apanhava uma molha assim e cá para nós limpou-me de maus pensamentos e baptizou-me para encontrar a fé, que anda no ar.
Entro em casa de mansinho, descalçando-me à entrada para não molhar o que limpo acabou de ficar e não irritar quem já à algumas horas anda a labutar.

domingo, 4 de outubro de 2009

Ajudar Quem Merece Faz Mossa



Estou no relaxe de um Domingo que ameaça chuva, desde o final do almoço e refastelado no sofá fazendo uso da TV e dos seus inúmeros canais.
Passo umas horas a seguir uns filmes de acção, com as horas a avançar e a tarde a ficar escura e triste, como os dias de um Outono agora mais curtos, cada vez mais curtos. Onde a noite chega cedo e empurra-nos para o calor do lar e para a barafunda familiar.
Sinto-me neste estado molengão. Um pouco dorido, procurando o relaxe porque ontem Sábado, passei o dia no campo a ajudar com a família, a pormos a quinta apresentável, já que ameaçava entrar num descuido perigoso que alem de se tornar nada agradável para quem a ia visitar. Estava a criar um cenário nada digno para quem já lá passou belas tardes entre churrascos apetitosos. Uns mergulhos no rio que lá passa bem no coração da quinta e umas jogatanas que juntavam pais e filhos, tios e primos.
Estar em contacto com a Natureza para quem nunca viveu nesse meio e pouco percebe da poda como se costuma dizer é uma aventura que não é para todos.
Cheguei a casa de rastos. Cansado e a cheirar a lavrador com o suor entranhado no corpo.
Mas é uma loucura passar lá o dia!
É uma algazarra de animais pela quinta fora.
Ouvem-se os burros raça mirandês fêmea e macho, já lá estão há uns anos. Só comem e procriar não é com eles. O macho bem lhe chega mas nada! Não à descendência.
As ovelhas passam o dia a comer. Aqui o grande macho, carneiro de manter respeito é dono e senhor do harém. São fêmeas e fêmeas e o cabrão passa o dia no descanso depois de se empoleirar em todas elas até dizer chega.
É bonito ver por altura dos nascimentos os campos com as ovelhas e os anhos à volta das mães, pequeninos e branquinhos dão um cenário lindo.
Os perus fazem uma algazarra de doidos, também são tantos que vão encher as mesas de muitos cunhados por altura do Natal.
Os pavões são os Reis da zona destinada aos animais de capoeira.
Abrem as asas numa manifestação de beleza e até fazem parar os trabalhadores de fim-de-semana, que se cansam ao dar quatro sacholadas.
E na capoeira à de tudo: galinhas umas para matar e outros pequenotes para criar. Coelhos, com cada ninhada que só em comida vai o orçamento da quinta. Aqui o macho desempenha a preceito o seu papel atira-se, até cair para o lado.
Patos caseiros e bravos os que se aventuram a sair da zona do rio e forçam a entrada e por lá ficam presos na vedação e juntam-se aos outros.
E de vez em quando à, a visita da raposa que se aventura a descer o monte e lá vai, armar algazarra na capoeira e leva dali o sustento para engordar as crias e a si própria. Regressando alguns dias depois, sem que ninguém dê conta e não adianta fechar a sete chaves, que ela tudo derruba para abocanhar o galináceo.
Depois do almoço antes de recomeçar a labuta numa de ajuda para quem quer desfrutar da beleza desta quinta. Atravessamos a ponte privada em madeira segura por fortes cabos de aço, com mais de um século admirando aquelas águas límpidas e entramos na zona dos porcos alentejanos, onde predomina os sobreiros e lá estão os animais que tudo foçam. Viram e reviram a terra comendo tudo o que lhes aparece em frente àquele nariz.
São eles que servem de churrasco para juntar a família e passar uns domingos agradáveis neste local.
Agora ainda não consigo andar direito estou moído. Um dia de ajuda na quinta pôs-me com dores por todo o corpo, mas amanha é feriado e tudo vai voltar ao normal.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

As Eleições Ainda Continuam



A manha está fresca, como irá estar a tarde.
Parece que a chegada deste tempo leva a alegria das pessoas. Fechando o sorriso e escurecendo-lhes o brilho dos olhos.
Porque o belo sol onde se resplendia todo o bronze ainda activo das férias que já deixam saudades, vai dar lugar ao aconchego dos casacos para aquecer o começo de Outono e a chegada da queda da folha.
Mas para mim, é indiferente o Outono trouxe-me um sorriso aos lábios constante.
Á adrenalina no ar e como tal, expectativa aberta para saborear novas sensações e quem sabe os frutos serão colhidos num futuro não muito longe.
Entretanto o País volta à normalidade depois de se conhecer o vencedor das eleições e assim parou todo aquele reboliço de jogadas politicas cheias de “ses” e pouca transparência em jogadas de bastidores que não buscaram o objectivo pretendido, porque o resultado não foi o que se esperava e agora que tudo já se passou. Tenta-se apagar o já impossível e o melhor é deitar água na fervura e olhar em frente porque o País precisa de gente capaz de desbravar caminhos e não colocar obstáculos no mesmo para seguir o lema de para a frente é que está a retoma.
Agora segue-se as eleições caseiras onde tudo se joga em interesses de porta com porta e mobiliza-se centenas de candidatos para encher as ruas de slogans já batidos e promessas que sem sempre serão cumpridas.
São momentos, curiosos, estes das eleições para as Freguesias. Onde se juntam amigos de longa data com pretensões diferentes para a sua Freguesia em matéria de partidos.
Tenho amigos que fazem parte das listas dos cinco partidos e temo-nos encontrado e cada um puxa a brasa para a sua sardinha. Com as conversas sempre animadas e muitos deles com teorias decoradas dos slogans do partido que conferem um grau de política ferrenha às conversas nada programadas, mas que levam a confrontos verbais a resvalar para o quase descontrolo. Mas que logo passa e a amizade volta, cimentada nestes já longos anos.
Tenho um amigo e vizinho, que o irmão é o forte candidato a destronar o Presidente da Câmara que acampou naquele edifício já vai para vinte anos e parece que quer deixar lá as raízes nos descendentes.
E neste ultimo mandato, todos fazemos questão que o homem arrume as tralhas e parta para o paraíso que já adquiriu nestes longos anos de autarca repartido por investimentos que lhe granjearam um pecúlio que o vai deixar bem na vida até ao fim dos seus dias.
Queremos a mudança! Queremos a oportunidade de um novo partido com novas ideias e nova política, para vencer esta Câmara que desde que existem Eleições sempre venceu e se acomodou ao poder arrastando com isso a Cidade para o marasmo em que se encontra.
Para que a mudança seja a realidade que queremos para o Conselho, engrossamos a campanha porta a porta, para que a mensagem chegue bem de perto aos moradores da Freguesia.
Corre-se em caravanas pelas Freguesias para acordar os cidadãos para a letargia que a Cidade caiu nestes longos anos de reinado laranja.
E procura-se até ao último minuto antes das Eleições, que o povo sinta de verdade que esta é a ultima oportunidade para que mudem a politica instalada desde que houve Eleições e vai ser através delas que vamos mudar o Concelho.
De cor partidária. De pessoas que os rostos já cansam de aparecer e apostados nas mesmas ideias.
E colocar ao serviço da Cidade e do Conselho, pessoas competentes. Pessoas que sentem por fora a angústia da cidade parar no tempo e como tal com soluções para a recuperar e a encarreirar na procura de recuperar o tempo perdido.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Futuro Para Desbravar



Desapareces como um raio!
Deixaste-me pendurado na penumbra da noite!
Procurei-te em minutos infernais!
Deambulei pela tua imagem e não a projectei com vida.
Senti-me só! E só, passei a noite solitário.
É a minha sina desde que descobri a luz que me deu vida.
Tentei combater este pesadelo, com a capacidade granjeada em todo este tempo!
Embalei-te nas ondas do meu ser enquanto tive forças para sentir que essa felicidade era partilhada.
Foi um tempo que talvez deu a vida, que já vivi.
Mas a vida é tão longa com dias compridos até deixar a lágrima descer pelo rosto mascarado de uma imagem que é a segurança para quem força a dor.
Cada dia que nasça, nasce também a esperança de dias carregados de surpresas!
Eles voltam como um olhar que se troca na barafunda da agitação quotidiana e lá se continua na corrida para voltar a abraçar o que conquistamos.
Seja nas recordações de tempos idos.
Onde a pureza dos nossos ainda verdes anos glorificou a juventude que de quando em vez trás saudades.
Seja no aconchego da maturidade.
Que entrou pelo acumular dos anos, ainda não muitos mas os bastantes para dar raízes, que prolongam a descendência e alegram a dependência.
Seja no futuro que está sempre presente.
Como um guardião implacável a incitar para não parar e olhos pregados ao horizonte toca a correr até os calcanhares tocarem no rabo, subindo a montanha qual Maomé. E mirar o que a vista alcança, pode não ser a terra prometida, mas tem tudo para que um sorriso brote e o desafio em conquistar o que é nosso se inicie.